Não gosto de ver quem gosto a perder tempo...
Das mais variadas formas.
Não gosto de ver quem perde tempo a tentar fazer um relógio voltar ao passado...
Não gosto de quem fica parado à espera dum passado que não volta, dum futuro que não chega, daquele que nunca vem.
Não gosto de quem se deixa congelar pelo orgulho. De quem perde tempo a adiar o inadiável. De quem perde tempo de vida com mágoas e ressentimentos.
Não gosto de quem não sabe imortalizar momentos no seu coração, de quem não vira a mesa, de quem não atira coisas para o chão, de quem não muda de trabalho, de quem não vive o seu tempo, de quem não conhece o perdão.
Gosto de quem abre o coração, de quem ama de paixão, de quem não tenta esconder o melhor de si, de quem sorri de coração aberto... De quem estende a sua mão.
Gosto de quem despeja a sua alma, em palavras, em gestos, em atitudes.
Gosto de quem come com a mão, de quem canta a desafinar, de quem tem o mundo na palma da mão...
Algumas almas protegem-se demasiadamente.
Do Amanhã, do Amor, da Dor, da sua própria Mente.
Vale a pena viver desse jeito?
Não vale, certamente.
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