Mas eu sempre volto.
Não com intenção, mas perco-me entre acessos de memória e pedaços de recordações guardadas.
Estás mesmo onde tu não sabes.
Estás onde estivemos... Onde quisemos estar. Onde nunca estivemos. Onde eu fui sem ti, e desejei que lá estivesses.
E sim, eu volto, mesmo com todas as portas fechadas dentro de mim.
Tranquei-te. Tenho-te trancado. Atravessado.
Para lá das masmorras das memórias, dos pensamentos que afasto, eu ainda te encontro.
Fecho os olhos e sempre te encontro.
É tão mais fácil viver de olhos fechados.
E no fim de contas, encontrei-te às cegas...
E nem cega, jamais, algum dia deixarei de te ver...
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