
As coisas vulgares que há na vida
não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir...
Há gente que fica na história
da história da gente
E outras de quem nem o nome
lembramos ouvir...
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder...
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer...
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera...
Ai... meu choro de moça perdida
Gritava à cidade
Que o fogo do amor sob chuva
Há instantes morrera...
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade...
3 comentários:
São sem dúvida as emoções que dão vida...
As boas e as más.
Ou não teríamos nada que nomear... de que sorrir ou lembrar, certo?
A palavra mágica... SaUdAdE!
Esta música já me fez pensar muito!
Beijinhos
É lindo este fado! *
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